Olá, eu sou a Dani Souto. No texto de hoje, falaremos sobre: Saiba mais sobre a Peste Bulbônica

Além de bubões ou gânglios linfáticos inchados, que podem ficar do tamanho de um ovo de galinha, há outros sintomas como febre, calafrios, dores de cabeça e dores no corpo.
A doença também pode afetar os pulmões e causar tosse, dores no peito e falta de ar. A bactéria que causa a peste também pode entrar na corrente sanguínea e originar uma condição conhecida como sepse, infecção generalizada que pode afetar tecidos, órgãos e até levar à morte.
Como pode ocorrer a infecção?
Para os humanos, é possível se infectar das seguintes formas:
- Por picadas de pulgas infectadas
- Ao tocar animais infectados, como ratos
- Ao entrar em contato com gotas de salivas de pessoas ou animais infectados
O corpo de uma pessoa que morreu em decorrência da peste pode infectar outros, como, por exemplo, aqueles que preparam o enterro.
A bactéria pode entrar no corpo por um ferimento na pele, se houver contato com o sangue de um animal infectado.
Cães e gatos domésticos podem contrair a peste bubônica por meio de picadas de pulgas ou pela ingestão de roedores infectados.
As Formas
Podem ocorrer manifestações hemorrágicas e necróticas, devido à ação da endotoxina bacteriana sobre os vasos.
Peste Septicêmica Primária
É uma forma muito rara, na qual não há reações ganglionares visíveis. É caracterizada pela presença permanente do bacilo no sangue. O início é fulminante, com febre elevada, pulso rápido, hipotensão arterial, grande prostração, dispneia, fácies de estupor, dificuldade de falar, hemorragias cutâneas, às vezes serosas e mucosas e até nos órgãos internos. De modo geral, a peste septicêmica aparece na fase terminal da peste bubônica não tratada.
Peste Pneumônica
Pode ser secundária à peste bubônica ou septicêmica, por disseminação hematógena. É a forma mais grave e mais perigosa da doença, pelo seu quadro clínico e pela alta contagiosidade, podendo provocar epidemias explosivas. Inicia-se com quadro infeccioso grave, de evolução rápida, com abrupta elevação térmica, calafrios, arritmia, hipotensão, náuseas, vômitos, astenia, obnubilação mental. A princípio, os sinais e sintomas pulmonares são discretos e ausentes. Depois surge dor no tórax, respiração curta e rápida, cianose, expectoração sanguinolenta ou rósea, fluida, muito rica em micro-organismos. Surgem fenômenos de toxemia, delírio, coma e morte, se nãohouver instituição do tratamento precoce e adequado.
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Período de infecção – cerca de 5 dias após os micro-organismos inoculados difundem-se pelos vasos linfáticos até os linfonodos regionais, que passarão a apresentar inflamação, edema, trombose e necrose hemorrágica, constituindo os característicos bubões pestosos. Quando se institui tratamento correto, este período se reduz para 1 ou 2 dias.
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Período toxêmico – dura de 3 a 5 dias, correspondendo ao período de bacteremia. A ação da toxina nas arteríolas e capilares determina hemorragias e necrose. Petéquias e equimose são encontradas quase sempre na pele e mucosas. Há hemorragias nas cavidades serosas,nos aparelhos respiratórios, digestivos e urinários. Nos casos graves, essas manifestações conferirão à pele um aspecto escuro.
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Remissão – em geral, inicia-se por volta do 8º dia e caracteriza-se por uma regressão dos sintomas, com a febre caindo em lise e os bubões reabsorvidos ou fistulados. Quando o quadroé de peste bubônica, pode haver remissão mesmo sem tratamento, em uma proporçãoconsiderável dos casos, entretanto, nos casos da peste pneumônica, se não for instituída terapia adequada, o óbito ocorre em poucos dias.
Como é feito o diagnóstico da Peste?
O diagnóstico laboratorial da Peste é feito mediante o isolamento e a identificação da bactéria Y. pestis em amostras de aspirado de bubão, escarro e sangue. Pode-se realizar imunofluorescência direta e também sorologia, por meio das técnicas de hemaglutinação/inibição da hemaglutinação (PHA/PHI), ELISA, Dot-ELISA, e bacteriológica por meio de cultura e hemocultura.
No diagnóstico diferencial, a peste bubônica deve ser diferenciada de adenites regionais supurativas, linfogranuloma venéreo, cancro mole, tularemia e sífilis. Em alguns focos brasileiros, a peste bubônica pode, inclusive, ser confundida com a leishmaniose tegumentar americana, na sua forma bubônica.
A forma septicêmica deve ser diferenciada de septicemias bacterianas, das mais diversas naturezas, e de doenças infecciosas de início agudo e de curso rápido e grave. Nas áreas endêmicas de tifo exantemático, tifo murino e febre maculosa, pode haver dificuldade diagnóstica com a septicemia pestosa.
A peste pulmonar, pela sua gravidade, deve ser diferenciada de outras pneumonias, broncopneumonias e estados sépticos graves.
A suspeita diagnóstica pode ser difícil no início de uma epidemia ou quando é ignorada a existência da doença em uma localidade, já que suas primeiras manifestações são semelhantes a muitas outras infecções bacterianas. A história epidemiológica compatível facilita a suspeição do caso.
Como é feito o tratamento da Peste?
O tratamento da peste deve ser feito com antibióticos. Ele deve ser instituído precoce e intensivamente. Não se deve, em hipótese alguma, aguardar os resultados de exames laboratoriais, devido à gravidade e rapidez da instalação do quadro clínico que a peste provoca.
O ideal é que se institua a terapêutica específica nas primeiras 15 horas após o início dos sintomas, para evitar complicações e morte.
Como prevenir a Peste?
Algumas medidas simples podem ser adotadas para prevenir a Peste.
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Evitar contato com roedores silvestres e suas pulgas.
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Evitar contato com animais sinantrópicos, que se adaptaram a viver junto ao homem, pois eles podem estar infestados por pulgas infectadas.
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